Filho de uma cadela

Eu quero matar a minha mãe, mas prefiro escrever. Esse é o meu problema: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=10767707 , mas não só sobre isso. *Eu tenho uma preguiça, gigantesca. Gigante pela própria natureza*. Nem para jogar bola eu tenho vontade. Escrever, menos ainda. Que contradição. Momentos chatos como este, me lembram de momentos felizes. Contraditório até o fim. E pessimista.
Alguns vêem uma pomba e pensam: Que linda. Nem preciso dizer o que eu penso: Ela vai cagar em mim.
Alguns quando vêem uma pomba e estão com pão na mão, pensam: vou dar pão para pombinha. Eu penso: Ela vai cagar no meu pão. E depois em mim.
Rabugento, eu? Pareço um velho?
Não sei quem disse isso, mas eu me enquadro. Já nasci com 50 anos, só estou esperando o tempo passar. E ele passa tão devagar, principalmente porque preciso contribuir com o sistema previdenciário.
O problema é que tenho preguiça até dos velhos. Então, meu circulo social se resume a cães e vendedores. Vendedores são ótimos, sempre querem conversar contigo, nunca te contrariam, você está sempre bem e sempre te dão muita atenção. A menos que sejam vendedores de produtos para cães, aí te esquecem e bajulam os caninos.
É incrível como uma frase da minha mãe me faz escrever coisas assim.
Agora vou lá, pedir dinheiro para comprar algo para meu cachorro.
Nota: *Música do Ultraje a Rigor*

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