As escuras – teste de compatibilidade
*.patrícia *glauco *.patrícia *glauco Quando vira o mundo para o que já foi e não mais vai voltar; Para onde a estrela correu descalça? Aí é a hora em que eu pergunto: que canção é essa de nervos e sangue ? Ninguém sabe a dimensão de um copo vazio; De dois tons escuros, esfumaçados de nuvens passageiras – mortas; Um dia, os nossos cérebros vão estourar de tanto pedir desculpas; Virgulas – eu preciso – para me livrar dos pontos finais que me tentam; Aprendeu a caminhar, porque o peso dos pecados a derrubou do céu; Dos bons momentos que passo pensando se são supérfluos tanto quanto não parecem ser; A dor do crescer sem memória, de nada lembrar, nada; Nesse silêncio em que passo escrevendo cartas à quem espera, ao meu lado, apenas que eu fale; Será que é tarde para escrever um diário? Acho que sim. Cada dia que passo dormindo, me lembra as noites que passei acordado; Sem as crianças que chegam avisando que eu já envelheci; O dicionário me disse uma vez: Dormir: fugir da vida, correr para