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Mostrando postagens de agosto, 2012

A simplicidade que conquista

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Sempre fui adepto da simplicidade. Seja em layouts de internet, de jornal, de fotografias, de mensagens, de publicidades, de propagandas e da vida. O exemplo mais presente são os cartazes compartilhados aos milhares nas redes sociais da série “Keep calm”, “mantenha-se calmo”. Hoje quero compartilhar um pouco da história. Meu favorito       A origem dos cartazes Em 1939, quando a Inglaterra decidiu apoiar as tropas aliadas para enfrentar Hitler e o exército alemão, o governo britânico teve uma ideia original: mandou imprimir três cartazes com mensagens de incentivo à população. A ideia passava por tentar apaziguar os habitantes das zonas de maior conflito e transmitir um sentimento de esperança na futura vitória. Os cartazes foram produzidos segundo a mesma linha. Tinham duas cores, uma frase e a coroa do rei de então, Jorge VI. O primeiro exemplar revelava “Your courage, your cheerfulness, your resolution, Will bring us Victory”/ “A sua coragem, alegria e determinação

Uma cicatriz na alma

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Nesse momento estou com o rosto franzido, com o coração apertado e com os olhos cheios de lágrimas. Memórias tristes  impõem -se. Demorei uns 10 minutos para escrever esta frase e ainda assim meu rosto continua franzido por inteiro.  O Projeto Cicatriz (Scar Project) é realmente uma obra de arte. A  série de fotografias de sobreviventes de câncer de mama, tiradas pelo fotógrafo David Jay, são impactantes. Jovens mastectomizadas  expõem  as cicatrizes da guerra contra a doença.  Lembro de alguém me dizendo que a arte quer despertar algum sentimento, quer mexer com o público. As vezes rir, as vezes chorar. Simplesmente sentir algo. Neste caso, me fez franzir o rosto como sinal de uma dor mais profunda. A campanha tem o objetivo principal de "colocar um rosto", cru e inabalável no Câncer. Pagando assim, um merecido tributo à coragem e espírito de tantas mulheres corajosas. Mas a missão do fotógrafo é tripla: aumentar a consciência pública, angariar fundos para a pesquisa e par
To com um caroço na garganta. Rimaria mais se fosse no pescoço. Mas nem sempre as coisas são como queremos. As vezes sim.