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diálogo 987

- Te amo. - Não é suficiente. - É o melhor que eu posso fazer. - Não estou interessado. - Você é tudo o que eu tenho. - Defina "ter". - Você é tudo o que eu sou. - Defina "ser". - Não posso viver sem você. - Defina "viver". - Ter teu sorriso, ser sua escova de dentes e viver sua vida. - Consigo fazer tudo isso sozinho. - Consegue? - Olha. - Sorriso falso. - Presta atenção, estou respirando sem você. - Com aparelhos da UTI. - Ok, chega de te enganar. Te amo. - Certo, acabou então. - Como acabou? - Agora eu não estou interessado. - O que eu faço com esse coração? - Tenho uma estaca sobrando. Quer? - Mais uma? - Sim. - Não, mas você tem uma mão livre? - Não, as duas estão ocupadas. - (Silêncio) Ocupadas segurando seu enorme ego? - Vai começar a baixaria. - Vou vomitar. - Sai do meu carro. - (Clap). - (Vrum).

Imoral e oportunista

Juntos somos dois Dediquei muito a ela e nada recebi em troca, De galho em galho, ela sempre dá uma passadinha no meu, Mas não fica. Fino demais, ela diz. Curto demais, ela especula. Muito verde, ela aponta. Que flores são essas?, ela desdenha. Temos algo especial sem a necessidade de um compromisso, ela enrola. Pode ficar com os frutos, estou de regime. Ela rejeita toda a forma de amor, o que não quer dizer que não seja carinhosa. "Tó, usa, mas depois me dá outra se não eu fico sem" (a camisinha). Ela é assim. Nosso relacionamento aberto não é coisa de orkut, Cada um segue o caminho que bem entende, Eles só se cruzam algumas vezes. VAI TOMAR NO CU!

Incomum

Nervosismo bobo, vá embora. Controle das mãos. Ok Hálito suportável. Ok Papo cabeça (ou quase). Ok Lugar legal. Ok Companhia agradável. Ok Então que diabos eu estou escrevendo escondido no banheiro? Justo quando eu achava que não tinha como ficar mais patético.

Iniciais

I de Interminável Intrigas internacionais interessam-me. Iniciaremos, imediatamente, uma inquisição, um interrogatório, um inferno irracional instantâneo! HA-HA-HA-HA! Imigrantes ilegais, investimentos irregulares, interpretes instruídos por nós e informações implantadas na Internet. Infalível! Isso, indefectível!

La Roux

Bulletproof This time baby I'll be Bulletproof This time, I'll be Bulletproof This time baby I'll be Bulletproof This time baby, this time baby This time baby, this time This time baby, this time baby Bulletproof

No cinema

Luís Pimentel - O que é isto? - Um passaporte. Ele está dizendo para ela que vai embora, para sempre. - Não disfarça. - Verdade. Parece que ele não gosta mais dela. - Não estou falando do filme, seu sonso. Estou perguntado o que é isto aqui, entre as minhas pernas. - Minha mão, ora. - Você não pediu permissão. - Não sabia que precisava. - Saiba que não sou dessas. - Já sei. Também não gosto dessas. - Não está me agradando. - Tudo bem. Podemos sair e procurar outro cinema. Tem um filme legal no Estação Botafogo. - Não se faça de bobo. - Eu te amo. - Que ridículo! - Eu? - Não. O sujeito do filme. Olha que bigodinho mais cafona. - Também acho. - Eu vou gritar. - Não faça isso, vamos evitar o escândalo. - Então, pára. - Não consigo. - Por quê? - Minha mão está presa entre as suas pernas. - Tira a mão daí! - Então abre as pernas. - Nem morta. Se eu fizer isso, você se aproveita. - Criou-se o impasse. - Como assim? - No filme. Ele n