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A ocupação LGBTQ+

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Nada me representa melhor do que aquele meme "agora a Pabllo foi longe demais" . Os conservadores enlouquecendo porque a comunidade LGBTQ+ está saindo do anonimato e a comunidade rindo da cara dos conservadores. Essa é a única maneira que eu consigo lidar com o preconceito, com bom humor. Mas mesmo assim, meus olhos não estão fechados.  De acordo com o  Grupo Gay da Bahia (GGB), s ó em 2017  foram registrados 445 homicídios de LGBTs. A  cada 19 horas um LGBT é assassinado ou se suicida vítima da “LGBTfobia”, o que faz do Brasil o campeão mundial desse tipo de crime. E por isso é que representatividade é importante. Nunca tivemos tanta representatividade na mídia, principalmente na música: Pabllo Vittar, Aretuza Lovi, Gloria Groove, Linn da Quebrada, Mulher Pepita, Candy Mel, Davi Sabbag e Mateus Carrilho. E essa família não para de crescer. Deem as boas vindas a Tchelo Gomez, Murillo Zyess, Lucas Boombeat, Harlley e Guigo com Quebrada Queer: O grupo vem rompendo

Crossfit cerebral

Já é hora de voltar a escrever. Nada como quatro meses desempregado para acender a chama das blogueirinhas, certo? Também acho.  A partir de amanhã vou retomar a escrita aqui. Diariamente um novo texto. As vezes interpretativo, as vezes uma simples notícia e a maioria das vezes um lamento permanente contra todos os crossfiteiros das mídias sociais. Já perdi a conta de quantos amigos parei de seguir nas redes porque só falavam do crossfit. Espero que esta moda passe logo, assim como no início do Instagram as pessoas só postavam fotos das refeições. Parece que foi a tanto tempo. E mesmo assim estou reclamando.  Chorumelas a parte, este vai ser o meu crossfit mental para exercitar a escrita. Esta é a minha contribuição para a coleção de inutilidades da internÊ.

6. DAS ILUSÕES

Em um edital qualquer, o capítulo que trata "DAS ILUSÕES" é o mais obscuro e cheio de lacunas ironicamente legais. "Paragrafo primeiro: faça o que quiser, elas são suas". Aí está, senhoras e senhores. Preto no branco. O dito pelo não dito. Perecemos. 

O bom (e) velhinho (almoço caótico em família)

Ah o Natal! Feriado cristão que celebra o nascimento de Jesus. Um "cessar fogo" nas longínquas terras em guerra e "um atirem à vontade" nos almoços de família.  Como o espírito natalino é contagiante e levemente parecido com o de porco, chega antes do dia 25 e traz alguns aperitivos pra todos verem (pavê ou pra comer) e ouvirem.  Hoje mesmo uma garrafa de espumante quase trouxe o caos para os Ferreira. Na verdade somos Benetti, mas como todos "vamos nos ferrar" o bom mesmo é mudar de sobrenome. Ferremos chester! [Final censurado pelo bom senso]

Ira

Três dias sem ver a luz do dia já fazem de mim uma besta sem piedade. A lua me persegue. Não a vejo, sinto. Sinto que minha pele muda. Meus pelos crescem. Minha audição, mais sensível, identifica críticas. Meus olhos só focam o inimigo. Me preparo para dar o bote. Dou. O gosto de sangue me deixa mais voraz. Dilacero a presa com destreza e por fim, acordo culpado. Não fiz nada que meus instintos mandaram e ainda fico com a culpa de um animal sentimental.

Não uso óculos

Hoje eu queria ter de novo aquele velho par de lentes que deve estar empoeirado. Vesti-lo e ficar cego. E nada ver. Descansar os olhos. Porque desta vez, eu vejo tudo com a clareza indesejada do fim. Vejo os detalhes das manchas que ficaram em mim. Não quero limpar as lentes dessa vez. Já não estou mais encantado pela armação, nem pelas lentes. Felizmente minha visão é perfeita. Mas um óculos de sol cairia bem.

oz

Nasci em agosto, 17, sou leão, logo sou covarde e coração mole.